Post rapidinho só pra dar sinal de vida.
Esse fds não foi cheio de pirotecnia, mas foi bacana na medida que deu. Na verdade, o sábado foi bem marromenos, porque trabalhei durante o dia, na festa de aniversário do meu menino, e à noite fiz um extra (bem lucrativo, por sinal) cuidando das 3 kids de uma vizinha das 6pm às 12am. Praticamente só assisti televisão e enchi a pança com os snacks alheios durante o extra, então o balanço não foi tão mal assim. :-P
Domingo eu planejava ficar em casa moscando, mas minha host family saiu um pouco antes do almoço e aí eu pensei: se tem uma coisa que torna o domingo um dia hiper depressivo - além dos minutos finais do "Topa tudo por dinheiro", que nem existe mais - é almoçar so-zi-nha. Tipo, eu sei que a minha família e a família do meu namo estão lá no Brasa numa mesa cheia de gente, e eu aqui comendo comida requentada, sozinha? No way, José. Na hora eu peguei o telefone e liguei pra Dreza, que estava moscando tanto quanto eu. Resultado: almoçamos saladinha do Wendy's, conseguimos um lugar que consertou meu óculos querido (sentei em cima dele durante a semana, pode?), filosofamos sobre a vida, falamos besteiras e fechamos o dia com chave de ouro assistindo "Batman - The Dark Knight" no cinema de Westfield.
Sobre o filme, o que tenho a dizer é: ói, ói, ói, o Coringa é meu herói. O Batman pode até ser legal, mas ele vira uma mocinha perto do Joker interpretado pelo Heath Ledger. Até que enfim fizeram o Coringa voltar a ser psicopata, como nas histórias mais antigas do Batman, porque nos últimos filmes do Homem-morcego o Joker estava mais pra Vovó Mafalda e não iria combinar nada com o tom mais sombrio do filme novo. O bom é que só dava eu e a Dreza gritando "u-hu" e "noooooossa" e jogando os bracinhos pro ar quando o Coringa metia a porrada na geral. Quem aqui falou em vergonha? É por isso que dá pra perceber a sintonia AM-FM que a gente tá começando a ter: nenhuma das duas tem vergonha de pagar mico em público, além do que as nossas idéias estão sempre na mesma vibe e eu tenho menos problema em dividir colchão com ela do que com o ilustríssimo Mr. Z: pelo menos ela não me chuta durante a noite e não tenta me agarrar quando eu tô a fim de dormir (ainda bem, hahahahahaha). Ficou gay pacaraleo isso, mas é verdade! :-P
Taí, ó, falei que o post ia ser rapidinho e acabei falando um monte. É, eu não sei falar pouco mesmo!
Hasta,
Mari Z.
segunda-feira, 28 de julho de 2008
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Hiperventilando
Todo mundo aí, ainda?? Espero que sim, hehehe.
Esta semana fez 3 meses que estou aqui nos EUA. Um balanço positivo? Sim, com certeza. Já fiz bastante coisa por aqui, comparado com o que eu faria no mesmo período se estivesse no Brasil. Mas ainda tenho muuuuuuuito a fazer, ah, se tenho. Sabem aquela listinha dos "must do's" que eu disse que tinha feito? Então, eu tenho é que shake my booty pra fazer ela acontecer, senão eu vou ficar de mal de mim mesma. :-P
Mas o que eu queria mesmo compartilhar com vcs, minhas colegas de trabalho ("mas oeeeemmm!!"), são as coisas que eu aprendi durante esse período aqui. Eu precisei vir até os Estados Unidos pra descobrir que...
... valeu muito a pena me matar de estudar inglês nos últimos anos. Tenho, lógico, MUITO pra melhorar (senão eu não estaria aqui), mas eu já me livrei de cada fria por conseguir falar um inglês mais ou menos, que nem te conto!!
... economia e au pair são palavras gêmeas siamesas. Claro que eu já sabia que teria de economizar, mas não sabia exatamente como. Truques pra fazer os trocos durarem mais tempo dentro da carteira: pedir água em vez de suco nos restaurantes (é de torneira, mas é grátis e vem com gelinho); recorrer a todos os dolar-menu da vida, seja do Mac, Wendy's, Burguer King, KFC e oraioqueoparta; vasculhar as araras nos cantos obscuros da Target e TJ Maxx (foi assim que consegui achar blusinhas lindas por U$ 2, rá!). Tem beeem mais coisas, mas depois eu dedico um post só pra isso. ;-)
... se um diálogo com americanos não passar de um entusiasmado "Hi!" / "How are you?" / "I'm good, thanks, and you?" / "Good", o problema não é comigo. Muitos deles não conseguem desenvolver uma conversa decente, simples assim.
... cuidar de crianças full-time e morar com elas pode ser uma experiência mais estressante que fazer compras de Natal na 25 de março. Às 5 horas da tarde do dia 24 de dezembro. Com Calypso tocando no último volume como trilha sonora.
... birra infantil pode estragar completamente o seu dia. Mas que um "I'm sorry" realmente arrependido e com olhinhos de cachorrinho da Disney pode trazer o seu bom-humor de volta em segundos.
... em alguns momentos a sua melhor companhia pode ser você mesma. E é bom se acostumar a isso. ;-)
... 98% das coisas que meus pais me falavam quando eu era criança devem estar certas, porque eu repito todas elas pras minhas host kids (menos a parte que se você envesgar o olho e bater um vento, você fica vesgo pro resto da vida. Isso eu também faço direto, mas abafa, hehehe).
... "Cabeça vazia é oficina do diabo" é um ditado mais do que perfeito pra quem tem um time off considerável. Por isso é que eu tento tirar proveito de tudo o que ocupe o meu tempo: ir à biblioteca, à academia, estudar inglês, caminhar pela vizinhança, ir à reunião dos alcoólicos anônimos... ops.
... não importa se no Brasil você é irmã, amiga, namorada, profissional, sabe rebolar e bater bolo ao mesmo tempo. Aqui, em maior ou menor grau, você será sempre lembrada como a limpadora de bunda, and that's it. A parte boa disso? Encarar quem te acha tapada com um sorrisinho de canto de boca e pensar consigo mesma "Você nem desconfia, jerk, mas eu sou 1000 vezes melhor do que você". (Y)
... dar risadas até doer a barriga é uma das melhores terapias que existe e ajuda a manter a sanidade. E estar cercada de gente que provoca elas é algo que não tem preço (tks, Máfia!).
... nunca mais vou recusar uma comida que minha mãe fizer. Nem se for bife de fígado com chuchu refogado e suco de maracujá quente. Juro!
... saudade é ruim, machuca, mas nada como ter alguém de quem você pode sentir falta e pra quem você pode voltar depois de cumprir sua missão.
Bom, mas o importante é o que importa, e no final não há de ser nada - como bem diz a Cori Coração de Melão. E que venham os próximos 9 meses!
Esta semana fez 3 meses que estou aqui nos EUA. Um balanço positivo? Sim, com certeza. Já fiz bastante coisa por aqui, comparado com o que eu faria no mesmo período se estivesse no Brasil. Mas ainda tenho muuuuuuuito a fazer, ah, se tenho. Sabem aquela listinha dos "must do's" que eu disse que tinha feito? Então, eu tenho é que shake my booty pra fazer ela acontecer, senão eu vou ficar de mal de mim mesma. :-P
Mas o que eu queria mesmo compartilhar com vcs, minhas colegas de trabalho ("mas oeeeemmm!!"), são as coisas que eu aprendi durante esse período aqui. Eu precisei vir até os Estados Unidos pra descobrir que...
... valeu muito a pena me matar de estudar inglês nos últimos anos. Tenho, lógico, MUITO pra melhorar (senão eu não estaria aqui), mas eu já me livrei de cada fria por conseguir falar um inglês mais ou menos, que nem te conto!!
... economia e au pair são palavras gêmeas siamesas. Claro que eu já sabia que teria de economizar, mas não sabia exatamente como. Truques pra fazer os trocos durarem mais tempo dentro da carteira: pedir água em vez de suco nos restaurantes (é de torneira, mas é grátis e vem com gelinho); recorrer a todos os dolar-menu da vida, seja do Mac, Wendy's, Burguer King, KFC e oraioqueoparta; vasculhar as araras nos cantos obscuros da Target e TJ Maxx (foi assim que consegui achar blusinhas lindas por U$ 2, rá!). Tem beeem mais coisas, mas depois eu dedico um post só pra isso. ;-)
... se um diálogo com americanos não passar de um entusiasmado "Hi!" / "How are you?" / "I'm good, thanks, and you?" / "Good", o problema não é comigo. Muitos deles não conseguem desenvolver uma conversa decente, simples assim.
... cuidar de crianças full-time e morar com elas pode ser uma experiência mais estressante que fazer compras de Natal na 25 de março. Às 5 horas da tarde do dia 24 de dezembro. Com Calypso tocando no último volume como trilha sonora.
... birra infantil pode estragar completamente o seu dia. Mas que um "I'm sorry" realmente arrependido e com olhinhos de cachorrinho da Disney pode trazer o seu bom-humor de volta em segundos.
... em alguns momentos a sua melhor companhia pode ser você mesma. E é bom se acostumar a isso. ;-)
... 98% das coisas que meus pais me falavam quando eu era criança devem estar certas, porque eu repito todas elas pras minhas host kids (menos a parte que se você envesgar o olho e bater um vento, você fica vesgo pro resto da vida. Isso eu também faço direto, mas abafa, hehehe).
... "Cabeça vazia é oficina do diabo" é um ditado mais do que perfeito pra quem tem um time off considerável. Por isso é que eu tento tirar proveito de tudo o que ocupe o meu tempo: ir à biblioteca, à academia, estudar inglês, caminhar pela vizinhança, ir à reunião dos alcoólicos anônimos... ops.
... não importa se no Brasil você é irmã, amiga, namorada, profissional, sabe rebolar e bater bolo ao mesmo tempo. Aqui, em maior ou menor grau, você será sempre lembrada como a limpadora de bunda, and that's it. A parte boa disso? Encarar quem te acha tapada com um sorrisinho de canto de boca e pensar consigo mesma "Você nem desconfia, jerk, mas eu sou 1000 vezes melhor do que você". (Y)
... dar risadas até doer a barriga é uma das melhores terapias que existe e ajuda a manter a sanidade. E estar cercada de gente que provoca elas é algo que não tem preço (tks, Máfia!).
... nunca mais vou recusar uma comida que minha mãe fizer. Nem se for bife de fígado com chuchu refogado e suco de maracujá quente. Juro!
... saudade é ruim, machuca, mas nada como ter alguém de quem você pode sentir falta e pra quem você pode voltar depois de cumprir sua missão.
Bom, mas o importante é o que importa, e no final não há de ser nada - como bem diz a Cori Coração de Melão. E que venham os próximos 9 meses!
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Mari Z. tá virando emo...
Sim, podem falar que eu sou uma desnaturada. Fiquei um tempão sem dar notícias por vários motivos, entre eles a preguiça e o desânimo. Mas agora deu uma coragem básica de vir aqui postar, então vamos lá.
Esse post vai parecer meio sem pé, sem cabeça, mas eu também ando meio sem pé e sem cabeça ultimamente. Não, eu não virei um ser mitológico ou personagem de folclore brasileiro, mas a verdade é que eu ando totalmente perdida nas últimas semanas. Ando me sentindo sozinha, deslocada, peixe fora d´água total. A homesickness tá batendo como nunca e uns pensamentos idiotas ficam aparecendo na minha mente. Aí eu percebi que a melhor coisa pra não enlouquecer é me manter ocupada e sair um pouco da frente do computador (daí a falta de posts). Resultado: comecei a fazer academia, aceitei fazer uns extras pra arrecadar fundos pras minhas próximas férias, estou estudando inglês 3 horas por dia, assistindo filmes como nunca, freqüentando mais a biblioteca daqui de Maplewood e tentando ficar fora de casa o maior tempo possível. Acho que essa estratégia tá começando a funcionar, let's see. ;-)
Mas isso não é importante. O que importa é que o Banco Real dá 10 dias sem juros no cheque especial - e que daqui a alguns dias eu completo 3 meses aqui. É, José... 3 meses, ou seja, já vou cumprir 1/4 do meu tempo aqui. Como eu disse outro dia pra minha amiga Juliana - ex-au pair, ex-colega de faculdade e comparsa das mais bacanas -, eu fico feliz que o tempo esteja passando rápido, porque tenho motivos de sobra pra querer voltar logo pro Brasil, mas também me assusta ver que as folhinhas do calendário estão caindo depressa, porque ainda tenho muito o que fazer por aqui. Como aproveitar ou não o que os USA têm pra me oferecer só depende de mim, e como "metódica" é meu nome do meio, fiz uma lista de coisas que quero fazer, lugares que quero conhecer e metas que quero cumprir aqui. Já risquei alguns dos itens, e agora que organizei meus pensamentos estou começando a me sentir mais aliviada (ai, que nerd isso, hehehe). Pra conseguir fazer o que eu realmente quero e preciso fazer por aqui, vou ativar meu mantra superpoderoso "Foco, Mariana, foco!!".
E é isso. Tem hora que é mais fácil, tem hora que é mais difícil, tem hora que o tempo passa correndo e outras em que ele teima em se arrastar. Mas isso é uma coisa que acontece aqui, no Brasil, em qualquer lugar. E fazer as coisas andarem só depende das nossas próprias atitudes - e agora chega, que isso aqui não é blog de auto-ajuda :-P. Fui!!
Beijomeligaquetôcarente,
Mari.
Esse post vai parecer meio sem pé, sem cabeça, mas eu também ando meio sem pé e sem cabeça ultimamente. Não, eu não virei um ser mitológico ou personagem de folclore brasileiro, mas a verdade é que eu ando totalmente perdida nas últimas semanas. Ando me sentindo sozinha, deslocada, peixe fora d´água total. A homesickness tá batendo como nunca e uns pensamentos idiotas ficam aparecendo na minha mente. Aí eu percebi que a melhor coisa pra não enlouquecer é me manter ocupada e sair um pouco da frente do computador (daí a falta de posts). Resultado: comecei a fazer academia, aceitei fazer uns extras pra arrecadar fundos pras minhas próximas férias, estou estudando inglês 3 horas por dia, assistindo filmes como nunca, freqüentando mais a biblioteca daqui de Maplewood e tentando ficar fora de casa o maior tempo possível. Acho que essa estratégia tá começando a funcionar, let's see. ;-)
Mas isso não é importante. O que importa é que o Banco Real dá 10 dias sem juros no cheque especial - e que daqui a alguns dias eu completo 3 meses aqui. É, José... 3 meses, ou seja, já vou cumprir 1/4 do meu tempo aqui. Como eu disse outro dia pra minha amiga Juliana - ex-au pair, ex-colega de faculdade e comparsa das mais bacanas -, eu fico feliz que o tempo esteja passando rápido, porque tenho motivos de sobra pra querer voltar logo pro Brasil, mas também me assusta ver que as folhinhas do calendário estão caindo depressa, porque ainda tenho muito o que fazer por aqui. Como aproveitar ou não o que os USA têm pra me oferecer só depende de mim, e como "metódica" é meu nome do meio, fiz uma lista de coisas que quero fazer, lugares que quero conhecer e metas que quero cumprir aqui. Já risquei alguns dos itens, e agora que organizei meus pensamentos estou começando a me sentir mais aliviada (ai, que nerd isso, hehehe). Pra conseguir fazer o que eu realmente quero e preciso fazer por aqui, vou ativar meu mantra superpoderoso "Foco, Mariana, foco!!".
E é isso. Tem hora que é mais fácil, tem hora que é mais difícil, tem hora que o tempo passa correndo e outras em que ele teima em se arrastar. Mas isso é uma coisa que acontece aqui, no Brasil, em qualquer lugar. E fazer as coisas andarem só depende das nossas próprias atitudes - e agora chega, que isso aqui não é blog de auto-ajuda :-P. Fui!!
Beijomeligaquetôcarente,
Mari.
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