segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Reflections of a spotless mind

E aí, gente? Tudo bem por aí? Por aqui a vida vai bem, muito melhor do que eu imaginava que seria ao alcançar os meus 10 meses de USA. 10 meses, cambada, dá pra acreditar? Por isso eu acho que chegou a hora de refletir: prós e contras, vantagens e desvantagens... Claro que eu já tinha pensado nisso tudo há vários meses, principalmente quando eu tive de decidir entre extender ou voltar pro meu aconchego. Mas é que de uns tempos pra cá a sensação de proximidade com a volta se mistura com a vontade de aproveitar tudo ao mesmo tempo. Você, au pair novata e juvenil, vai entender o que eu estou dizendo daqui a um tempo. ;-)

Eu estava dando uma olhada nas minhas pastas de fotos e começou a rolar um momento nostalgia. E aí eu confirmei o que eu já tinha comentado com as meninas há algum tempo: em 1 ano, nós vivemos aqui coisas que não fazemos em 5 anos no Brasil. Porque por mais que a gente passe perrengue com host family, ou com as kids, ou com a grana curta, ou com o bode de homesickness que bate em todo mundo (quem nunca sentiu saudades absurdas de casa durante algum ponto do caminho que atire a primeira pedra), não dá pra passar 1 ano de bico e contando os dias pra voltar pra casa. E é daí que vem a sensação de férias permanentes, de querer aproveitar tudo e fazer 10873 coisas em um só fim de semana. Lógico, porque au pair que é au pair conta quantos dias faltam pra sexta, pra poder passear, passar tempo com as amigas, sair pra balada ou pra tomar umas, encarar um ônibus dos chinas e fazer trips-relâmpago. Enfim, pra ir pro País das Maravilhas e rezar pra segunda não chegar tão logo!

Nestes 10 meses que eu passei aqui, fiz muita, mas muita coisa. Dei risada até cair no chão, chorei até ficar com a cara megainchada, me emocionei, esbravejei, vi coisas e lugares que nunca tinha imaginado, melhorei muito o meu inglês, conheci pessoas de países que eu nem lembrava que existiam, construí amizades sinceras... E isso, minha gente, é o que faz TUDO valer a pena. É chato morar no seu ambiente de trabalho e não ter 100% de liberdade? Claro que é. É um porre ter de agüentar birras e manhas de gente que não passa de 1 metro de altura? Ô. É verdade que às vezes a saudade bate tão, mas tão forte, que chega a doer no peito? Lógico.

Mas se alguém me perguntar se vale a pena passar por tudo isso, eu só tenho uma resposta: SIM. Só o crescimento pessoal que eu estou percebendo em mim mesma e nas amigas que conheci aqui já é prova disso! E só isso já é motivo suficiente pra recomendar o programa pra quem quer que seja -- desde que a pessoa tenha vontade de dar a cara pra bater e jogo de cintura, claro. Isso eles não dizem na agência, mas essas são qualidades fundamentais pra quem quiser ser au pair! Fica a dica. ;-)

Bom, depois dessa reflexão toda, o post sobre o último fim de semana vai ficar pra próxima. Volto em breve (prometo!) pra contar como foi o fds em Maryland com a dude Dre. É nóis, Queirox!

Beijocas,

Mari.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Here comes the sun, tchurururu

Receita para melhorar o humor:

* Dias seguidos de sol e um calorzinho gostoso depois de meses de um frio congelante
* Receber um cartãozinho de Valentines Day de uma pessoa pra lá de querida
* Um passeio pela Brooklyn Bridge num dia de sol
* Estar rodeada de pessoas bacanas
* Receber uma boa massagem no ego
* Um fim de semana com muito chocolate, sorvete, bebidinhas e sobremesas gordas
* Planejar a tão desejada viagem de fim de ano

Agora ninguém me tira o sorrisão do rosto. E tenho dito!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Sou só eu, ou mais alguém aí...

... já torrou todo o salário da semana em comida?

... acha o Chris Daughtry suuuuper pegável?

... troca palavras simples como "snack" por "snake" e faz a alegria da garotada com os micos de inglês?

... acha demonstrações exageradas de patriotismo simplesmente o fim?

... mesmo detestando o inverno, trocaria uma trip para a ensolarada e badalada Miami por uma aventura gelada no Alaska?

... já foi pra corte e se sentiu num episódio daqueles 10983 juízes que passam na TV à tarde?

Sou só eu? Então tá, então.